Sessão em Toledo é marcada por manifestações de lideres sindicais

A 16ª Sessão Ordinária na Câmara Municipal de Toledo, que aconteceu na segunda-feira 24 de maio de 2010, foi marcada por manifestações de líderanças sindicais que se uniram em defesa dos trabalhadores que sofrem qualquer tipo de perseguição e assédio moral entre outros males ocasionados por alguns administradores.

Em Toledo alguns fatos têm evidenciado a perseguição, principalmente após o prefeito de Toledo, José Carlos Schiavinato, registrar um Boletim de Ocorrência contra o servidor público e Secretário Geral do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Toledo, Lucas Teodoro.

Uma outra informação chegou até ao gabinete do vereador Paulinho da Saúde (PT) onde o trabalhador Luiz Carlos dos Santos, que também é sindicalista e representa os trabalhadores nas Empresas Públicas Municipais de Toledo-SINTRAEP, estaria sofrendo com assédio moral e perseguição.

Diante da exposição do caso a imprensa e o debate que o tema provocou, os vereadores de oposição apresentaram um requerimento de repúdio aos atos de perseguição cometidos pela Administração Pública Municipal de Toledo contra sindicalistas do município, a ser votado. Na plenária, estiveram presentes vários sindicalistas com faixas de manifestos contra atos de perseguição praticados ao trabalhador pela administração pública e poderam observar a votação do requerimento, rejeitado por maioria.

O Requerimento de Repúdio a Administração Pública causou discussões ferrenhas

Os trabalhadores tiveram a oportunidade de acompanhar a aprovação apenas dos votos dos vereadores de oposição (PMDB-PT), pois a maioria dos vereadores que são da base do prefeito votaram pela rejeição do requerimento, comandados pelo líder de governo vereador Luiz Fritzen (PP). O vereador Paulinho da Saúde, ao usar a tribuna, resgatou vários momentos de perseguição e confrontos entre os trabalhadores e administração pública, entre eles a regulamentação dos serviços dos moto-taxistas, que mobilizou vários trabalhadores que protestaram em frente à prefeitura municipal; a expulsão dos vendedores ambulantes do Jardim Panorama; as retaliações contra os guardas municipais; as represálias contra motoristas de ambulâncias, que após solicitarem o pagamento de horas extras à Secretaria de Recursos Humanos, foram transferidos de Secretaria e o mais recente caso, envolvendo os trabalhadores com sons de rua.