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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

A Descartavel

Por Emir Sader:

24/09/2010

Marina, queridinha da mídia

De jurásica, ecologista fundamentalista, que travava o desenvolvimento do país, Marina virou a nova queridinha da mídia – lugar deixado vago por Heloisa Helena. Mas o fenômeno é o mesmo: desespero da direita para chegar ao segundo turno e incapacidade de alavancar seu candidato. Daí a promoção de uma candidata que, crêem eles, pode tirar votos da Dilma, para tentar fazer com que a derrota não seja tão acachapante, levando a disputa para o segundo turno e dando mais margem do denuncismo golpista de atuar.

Marina, por sua vez, para se prestar a esse papel, se descaracterizou totalmente, já não tem mais nada de candidata verde, alternativa. Não tem agenda própria, só reage, sempre com benevolência, às provocações da direita, seja sobre os sigilos bancários, a Casa Civil ou qualquer insinuação da direita.

Presta um desserviço fundamental à causa que supostamente representaria: é um triste fim do projeto de construir um projeto verde, uma alternativa ecológica, uma pauta fundada no equilíbrio ambiental para o Brasil. Tornou-se uma candidata vulgar, em que nem setores de esquerda descontentes com outras correntes conseguem se representar.

Uma vez mais uma tentativa de construir alternativa à esquerda deixa-se levar pelo oportunismo. Quantas vezes Marina denunciou o monopólio da mídia privada e seu papel assumido de partido político da oposição? Nenhuma. Quantas vezes afirmou que a imprensa é totalmente alinhada com uma linha radical de oposição, não deixando espaços para a informação minimamente objetiva e para o debate democrático da opinião pública? Nenhuma. Quantas vezes se alinhou claramente com a esquerda contra a direita? Nenhuma.

Nenhuma, porque já não está no campo da esquerda – e os aliados, incluídos os que fazem campanha par ao Serra, como Gabeira, entre outros, provam isso. Se situa em um nebuloso espaço da terceira via – refúgio do oportunismo, quando os grandes enfrentamentos polarizam entre direita e esquerda. Nenhuma, porque essa mesma imprensa golpista, monopolista, que a criticava tanto, agora lhe abre generosos espaços para desfilar seu rancor porque não foi a candidata do Lula e vê a Dilma ser promovida a continuadora do governo mais popular da história do país.

Esses 15 minutos de gloria serão sucedidos pela ostracismo, pela intranscendência. Depois de usada, sem resultados, pela direita, Marina voltará ao isolamento, o suposto projeto verde, depois de confirmado o amálgama eleitoreiro que o articulou, desaparecerá, deixando cadáveres políticos pelo caminho.


O medo da Grande Mídia atrelada ao Poder Economico

A mídia comercial em guerra contra Lula e Dilma
O que está ocorrendo já não é um enfrentamento de idéias e de interpretações e o uso legítimo da liberdade da imprensa. Está havendo um abuso da liberdade de imprensa que, na previsão de uma derrota eleitoral, decidiu mover uma guerra acirrada contra o Presidente Lula e a candidata Dilma Rousseff. Nessa guerra vale tudo: o factóide, a ocultação de fatos, a distorção e a mentira direta. Precisamos dar o nome a esta mídia comercial. São famílias que, quando vêem seus interesses comerciais e ideológicos contrariados, se comportam como “famiglia” mafiosa. O artigo é de Leonardo Boff. 

Sou profundamente pela liberdade de expressão em nome da qual fui punido com o “silêncio obsequioso”pelas autoridades do Vaticano. Sob risco de ser preso e torturado, ajudei a editora Vozes a publicar corajosamente o “Brasil Nunca Mais” onde se denunciavam as torturas, usando exclusivamente fontes militares, o que acelerou a queda do regime autoritário.

Esta história de vida, me avaliza para fazer as críticas que ora faço ao atual enfrentamento entre o Presidente Lula e a midia comercial que reclama ser tolhida em sua liberdade. O que está ocorrendo já não é um enfrentamento de idéias e de interpretações e o uso legítimo da liberdade da imprensa. Está havendo um abuso da liberdade de imprensa que, na previsão de uma derrota eleitoral, decidiu mover uma guerra acirrada contra o Presidente Lula e a candidata Dilma Rousseff. Nessa guerra vale tudo: o factóide, a ocultação de fatos, a distorção e a mentira direta.

Precisamos dar o nome a esta mídia comercial. São famílias que, quando vêem seus interesses comerciais e ideológicos contrariados, se comportam como “famiglia” mafiosa. São donos privados que pretendem falar para todo Brasil e manter sob tutela a assim chamada opinião pública. São os donos do Estado de São Paulo, da Folha de São Paulo, de O Globo, da revista Veja na qual se instalou a razão cínica e o que há de mais falso e chulo da imprensa brasileira. Estes estão a serviço de um bloco histórico, assentado sobre o capital que sempre explorou o povo e que não aceita um Presidente que vem deste povo. Mais que informar e fornecer material para a discussão pública, pois essa é a missão da imprensa, esta mídia empresarial se comporta como um feroz partido de oposição.

Na sua fúria, quais desesperados e inapelavelmente derrotados, seus donos, editorialistas e analistas não têm o mínimo respeito devido à mais alta autoridade do pais, ao Presidente Lula. Nele vêem apenas um peão a ser tratado com o chicote da palavra que humilha.

Mas há um fato que eles não conseguem digerir em seu estômago elitista. Custa-lhes aceitar que um operário, nordestino, sobrevivente da grande tribulação dos filhos da pobreza, chegasse a ser Presidente. Este lugar, a Presidência, assim pensam, cabe a eles, os ilustrados, os articulados com o mundo, embora não consigam se livrar do complexo de vira-latas, pois se sentem meramente menores e associados ao grande jogo mundial. Para eles, o lugar do peão é na fábrica produzindo.

Como o mostrou o grande historiador José Honório Rodrigues (Conciliação e Reforma) “a maioria dominante, conservadora ou liberal, foi sempre alienada, antiprogresssita, antinacional e nãocontemporânea. A liderança nunca se reconciliou com o povo. Nunca viu nele uma criatura de Deus, nunca o reconheceu, pois gostaria que ele fosse o que não é. Nunca viu suas virtudes nem admirou seus serviços ao país, chamou-o de tudo, Jeca Tatu, negou seus direitos, arrasou sua vida e logo que o viu crescer ela lhe negou, pouco a pouco, sua aprovação, conspirou para colocá-lo de novo na periferia, no lugar que contiua achando que lhe pertence (p.16)”.

Pois esse é o sentido da guerra que movem contra Lula. É uma guerra contra os pobres que estão se libertando. Eles não temem o pobre submisso. Eles tem pavor do pobre que pensa, que fala, que progride e que faz uma trajetória ascendente como Lula. Trata-se, como se depreende, de uma questão de classe. Os de baixo devem ficar em baixo. Ocorre que alguém de baixo chegou lá em cima. Tornou-se o Presidene de todos os brasileiros. Isso para eles é simplesmente intolerável.

Os donos e seus aliados ideológicos perderam o pulso da história. Não se deram conta de que o Brasil mudou. Surgiram redes de movimentos sociais organizados de onde vem Lula e tantas outras lideranças. Não há mais lugar para coroneis e de “fazedores de cabeça” do povo. Quando Lula afirmou que “a opinião pública somos nós”, frase tão distorcida por essa midia raivosa, quis enfatizar que o povo organizado e consciente arrebatou a pretensão da midia comercial de ser a formadora e a porta-voz exclusiva da opinião pública. Ela tem que renunciar à ditadura da palabra escrita, falada e televisionada e disputar com outras fontes de informação e de opinião.

O povo cansado de ser governado pelas classes dominantes resolveu votar em si mesmo. Votou em Lula como o seu representante. Uma vez no Governo, operou uma revolução conceptual, inaceitável para elas. O Estado não se fez inimigo do povo, mas o indutor de mudanças profundas que beneficiaram mais de 30 milhões de brasileiros. De miseráveis se fizeram pobres laboriosos, de pobres laboriosos se fizeram classe média baixa e de classe média baixa de fizeram classe média. Começaram a comer, a ter luz em casa, a poder mandar seus filhos para a escola, a ganhar mais salário, em fim, a melhorar de vida.

Outro conceito inovador foi o desenvolvimento com inclusão soicial e distribuição de renda. Antes havia apenas desenvolvimento/crescimento que beneficiava aos já beneficiados à custa das massas destituidas e com salários de fome. Agora ocorreu visível mobilização de classes, gerando satisfação das grandes maiorias e a esperança que tudo ainda pode ficar melhor. Concedemos que no Governo atual há um déficit de consciência e de práticas ecológicas. Mas importa reconhecer que Lula foi fiel à sua promessa de fazer amplas políticas públicas na direção dos mais marginalizados.

O que a grande maioria almeja é manter a continuidade deste processo de melhora e de mudança. Ora, esta continuidade é perigosa para a mídia comercial que assiste, assustada, o fortalecimento da soberania popular que se torna crítica, não mais manipulável e com vontade de ser ator dessa nova história democrática do Brasil. Vai ser uma democracia cada vez mais participativa e não apenas delegatícia. Esta abria amplo espaço à corrupção das elites e dava preponderância aos interesses das classes opulentas e ao seu braço ideológico que é a mídia comercial. A democracia participativa escuta os movimentos sociais, faz do Movimento dos Sem Terra (MST), odiado especialmente pela VEJA faz questão de não ver, protagonista de mudanças sociais não somente com referência à terra mas também ao modelo econômico e às formas cooperativas de produção.

O que está em jogo neste enfrentamento entre a midia comercial e Lula/Dilma é a questão: que Brasil queremos? Aquele injusto, neocoloncial, neoglobalizado e no fundo, retrógrado e velhista ou o Brasil novo com sujeitos históricos novos, antes sempre mantidos à margem e agora despontando com energias novas para construir um Brasil que ainda nunca tínhamos visto antes.

Esse Brasil é combatido na pessoa do Presidente Lula e da candidata Dilma. Mas estes representam o que deve ser. E o que deve ser tem força. Irão triunfar a despeito das má vontade deste setor endurecido da midia comercial e empresarial. A vitória de Dilma dará solidez a este caminho novo ansiado e construido com suor e sangue por tantas gerações de brasileiros.

Leonardo Boff 
Teólogo, filósofo, escritor e representante da Iniciativa Internacional da Carta da Terra.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Beto Richa desesperado

Do blog: Vi o mundo Luiz Carlos Azenha;


23 de setembro de 2010 às 12:11

Beto Richa barra outra pesquisa eleitoral

“Tapetão”
Beto Richa agora barra também a pesquisa do Datafolha
Somente nesta semana, duas pesquisas foram impugnadas pela coligação de apoio a Beto Richa para o governo do Estado: a Vox Populi e a Datafolha
22/09/10 às 22:29
A disputa pelo governo do Paraná alcançou os tribunais. Diferente dos anos anteriores em que as disputas eram por direito de resposta em programas eleitorais gratuitos, este ano as ações são para impugnar as pesquisas eleitorais. Somente nesta semana, duas pesquisas foram impugnadas pela Coligação Novo Paraná, de apoio a Beto Richa (PSDB) para o governo do Estado: a Vox Populi e a Datafolha. As impugnações foram solicitadas com base no argumento de que as pesquisas não detalhavam os eleitores que seriam ouvidos, desde grau de instrução e faixa etária até nível econômico.
A concessão de liminar para suspender a Vox Populi foi dada na segunda-feira. Ontem foi a vez de concessão de liminar para que a pesquisa Datafolha não fosse divulgada. A liminar foi dada pelo juiz auxiliar do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Nicolau Konkel Junior, no final da tarde de ontem. A mesma pesquisa Datafolha também foi questionada por Robinson de Paula, candidato subjúdice do PRTB. A Datafolha foi encomendada pela Televisão Bandeirantes e pelo Internet Group e seria realizada entre os dias 18 e 21, com abrangência estadual.
O primeiro de impugnação de pesquisa deu entrada no TRE na semana passada, quando foi deferida a impugnação da pesquisa Ibope para o Oeste do Paraná porque não continha os nomes de todos os deputados estaduais e federais registrados no TRE. Esta semana, o Ibope foi parcialmente liberado no julgamento do mérito podendo ser divulgado para os cargos de presidente, governador e senador. No caso das pesquisas Datafolha e Vox Populi, ainda não foi discutido o mérito (quando as partes são chamadas para análise aprofundada do pedido de liminar).
Ainda ontem, de Paula entrou contra a divulgação do Ibope questionando a lisura da pesquisa – que teria sido tendenciosa ao formular a pergunta ao eleitor: “Se a eleição para governador do Paraná tiver um segundo turno, em quem o senhor votaria se tivesse que escolher entre Beto Richa/ Osmar Dias/ Nenhum/ Branco/ Nulo/ Não sabe/ Não respondeu”. O candidato pedia o reconhecimento da ilegalidade da pesquisa, sob pena de multa em casos de descumprimento. A pesquisa foi encomendada pela RPCTV e seria feita entre os dias 20 e 23 de setembro. Ainda ontem, o advogado de de Paula, Jorge Abrão Faiad Neto, protocolou uma desistência da impugnação que foi acatada pelo juiz auxiliar Luciano Carrasco. Entrevistado pelo Jornal do Estado, Faiad Neto argumentou que entrou com a petição errada e que hoje protocolará outro pedido de impugnação contra o Ibope.
Desde a primeira semana de setembro, as pesquisas de opinião demonstram um crescimento da candidatura de Osmar Dias na preferência do eleitorado, o que poderia ser um dos motivadores do ajuizamento de ações de impugnação. “Se ele (Beto Richa) persistir nessa postura, não teremos mais pequisa nenhuma até as eleições, mas em compensação já sabemos quem vai ganhar”, apostou Ênio Verri, presidente estadual do PT.  “As pesquisas são instrumento do processo eleitoral que respeitamos. A iniciativa de impugnação não tem espírito democrático”, comentou Osmar Dias.
O último Datafolha divulgado na semana passada ouviu 1.246 pessoas entre os dias 13 e 14 de setembro. A margem de erro é de 3 pontos para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) com o número 21.776/2010 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) 30.034/2010. (LP)

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Talvez possamos esclarecer a tal liberdade de imprensa


Extraído do Blog da Dilma

O mensalão da Editora Abril


Daniel Bezerra, editor geral


Numa minuciosa pesquisa aos editais publicados no Diário Oficial, o blog descobriu o que parece ser um autêntico “mensalão” pago pelo tucanato ao Grupo Abril e a outras editoras. Veja algumas das mamatas:


- DO [Diário Oficial] de 23 de outubro de 2007. Fundação Victor Civita. Assinatura da revista Nova Escola, destinada às escolas da rede estadual. Prazo: 300 dias. Valor: R$ 408.600,00. Data da assinatura: 27/09/2007. No seu despacho, a diretora de projetos especial da secretaria declara ‘inexigível licitação, pois se trata de renovação de 18.160 assinaturas da revista Nova Escola’.


- DO de 29 de março de 2008. Editora Abril. Aquisição de 6.000 assinaturas da revista Recreio. Prazo: 365 dias. Valor: R$ 2.142.000,00. Data da assinatura: 14/03/2008.


- DO de 23 de abril de 2008. Editora Abril. Aquisição de 415.000 exemplares do Guia do Estudante. Prazo: 30 dias. Valor: R$ 2.437.918,00. Data da assinatura: 15/04/2008.


- DO de 12 de agosto de 2008. Editora Abril. Aquisição de 5.155 assinaturas da revista Recreio. Prazo: 365 dias. Valor: R$ 1.840.335,00. Data da assinatura: 23/07/2008.


- DO de 22 de outubro de 2008. Editora Abril. Impressão, manuseio e acabamento de 2 edições do Guia do Estudante. Prazo: 45 dias. Valor: R$ 4.363.425,00. Data daassinatura: 08/09/2008.


- DO de 25 de outubro de 2008. Fundação Victor Civita. Aquisição de 220.000 assinaturas da revista Nova Escola. Prazo: 300 dias. Valor: R$ 3.740.000,00. Data da assinatura: 01/10/2008.


- DO de 11 de fevereiro de 2009. Editora Abril. Aquisição de 430.000 exemplares do Guia do Estudante. Prazo: 45 dias. Valor: R$ 2.498.838,00. Data da assinatura: 05/02/2009.


- DO de 17 de abril de 2009. Editora Abril. Aquisição de 25.702 assinaturas da revista Recreio. Prazo: 608 dias. Valor: R$ 12.963.060,72. Data da assinatura: 09/04/2009.


- DO de 20 de maio de 2009. Editora Abril. Aquisição de 5.449 assinaturas da revista Veja. Prazo: 364 dias. Valor: R$ 1.167.175,80. Data da assinatura: 18/05/2009.


- DO de 16 de junho de 2009. Editora Abril. Aquisição de 540.000 exemplares do Guia do Estudante e de 25.000 exemplares da publicação Atualidades – Revista do Professor. Prazo: 45 dias. Valor: R$ 3.143.120,00. Data da assinatura: 10/06/2009.

Negócios de R$ 34,7 milhões.


Somente com as aquisições de quatro publicações “pedagógicas” e mais as assinaturas da Veja, o governo tucano de José Serra transferiu, dos cofres públicos para as contas do Grupo Civita, R$ 34.704.472,52 (34 milhões, 704 mil, 472 reais e 52 centavos). A maracutaia é tão descarada que o Ministério Público Estadual já acolheu representação do deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) e abriu o inquérito civil número 249 para apurar irregularidades no contrato firmado entre o governo paulista e a Editora Abril na compra de 220 mil assinaturas da revista Nova Escola.


Esta “comprinha” representa quase 25% da tiragem total da revista Nova Escola e injetou R$ 3,7 milhões aos cofres do ‘barão da mídia’ Victor Civita. Mas este não é o único caso de privilégio ao Grupo Abril. O tucano Serra também apresentou proposta curricular que obriga a inclusão no ensino médio de aulas baseadas nas edições encalhadas do ‘Guia do Estudante’, outra publicação do grupo.


domingo, 19 de setembro de 2010

Administração de Toledo foge do debate sobre Saúde Pública

O cadeira ficou vazia com a ausência da secretária de Saúde

O vereador Paulinho da Saúde (PT), participou no sábado (18) de um debate sobre Saúde Pública no Programa "Caravana da Integração", apresentado pelo radialista Doni Tavares e o jornalista Jair Scarpato na rádio Integração AM. Participou também do debate o chefe da 20ª Regional de Saúde em Edson Simionato. Foram convidados ainda, o Prefeito Schiavinato e a secretária de Saúde Denise Schimidt que não compareceram. Por que?
Será pelo fato de não haver argumentos contra a realidade do município? O Conselho Municipal de Saúde após a realizar visitas nas Unidades Básicas de Saúde, constatou várias irregularidades, inclusive rato morto, conforme apresentado em relatório por um conselheiro. O vereador foi questionado sobre a situação do Hospital Bom Jesus. Os atendimentos básicos de responsabilidade do município, são repassados para o Hospital Bom Jesus, aumentando a demanda e as dificuldades no atendimento.
Conforme o vereador Paulinho da Saúde a forma de gestão adotada pelo município com a saúde é equivocada. Hoje Toledo atua com a gestão Básica de Saúde, ou seja assume a mínima responsabilidade e recebe repasse do governo federal até R$ 3 milhões, enquanto o município de Umuarama, do mesmo porte de Toledo atua na gestão Plena de Saúde e recebe R$ 29 milhões assumindo uma maior responsabilidade com a saúde.
Outra critica enfatizada foi a promessa eleitoreira feita pelo prefeito Schiavinato em época de campanha em que o posto de Saúde do Coopagro funcionaria 24h, mas não cumpriu, aumentando assim a demanda na maior Unidade Básica de Saúde em Toledo, provocando o caos no atendimento. Enquanto isso o cidadão sofre nas filas dos postos de saúde e com a falta de medicamentos e exames.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Solicitação de informações sobre programas habitacionais no município é aprovada

Após uma busca incessante para abrir a caixa preta da distribuição das casas populares em Toledo, finalmente na última Sessão Ordinária do dia (13) de setembro foi aprovado o pedido de informações do vereador Paulinho da Saúde (PT). Por inúmeras vezes o vereador Paulinho da Saúde trouxe o debate para a Câmara Municipal, sempre com o objetivo de fiscalizar e garantir a efetividade dos critérios de seleção das familias beneficiadas pelo programa. O líder de bancada do PT já havia apresentado sete  requerimentos  solicitando informações sobre a distribuição das casas populares no município, e todos rejeitados. "É fundamental insistirmos e sempre estarmos de olho nas informações dos Programas Habitacionais em Toledo, sabemos que irregularidades são frequentes e, precisamos de informações para produzirmos ações". Destaca o vereador. O requerimento que, surpreendentemente foi aprovado por unanimidade, solicita informações sobre os próximos projetos, quantidade de unidades e demanda, certamente será um novo elemto para debate. "Aguardaremos que a resposta chegue d forma clara, para que possamos avaliar e tomar as medidas necessárias". Ressaltou o vereador Pauinho da Saúde.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Dr. Rosinha visita companheiros em Toledo









O candidato a deputado federal Dr. Rosinha esteve em Toledo na última sexta-feira (03) de setembro, para participar de uma plenária com vários companheiros e companheiras do município e região. Iniciou sua fala agradecendo a presença de todos e relatou um pouco da sua trajetória de lutas no Partido dos Trabalhadores, sendo um dos fundadores do partido, onde já militou como vereador, deputado estadual por duas vezes e agora na sua terceira campanha para deputado federal. E, para as próximas eleições, já avisou que pretende concorrer uma vaga ao senado, desde que com o apoio total do partido. Dr. Rosinha ressaltou que suas campanhas são sempre pautadas nas necessidades da classe trabalhadora, para o bem estar geral da sociedade. Fez questão de reforçar a necessidade de elegermos os nossos candidatos à presidência da república com a companheira Dilma Rousseff, para o governo do estado do Paraná Osmar Dias, além de nossos candidatos a senadores, Roberto Requião e Gleisi Hoffmann.


Dr. Rosinha: SIM pelo limite da terra
Neste encontro nosso candidato a deputado federal depositou seu apoio a campanha pelo limite da propriedade da terra, aliás, área em que o Dr. rosinha também tem muita experiência, pois em 2009 coordenou a Frente Parlamentar da Terra, que se opõe a bancada ruralista e defende a agricultura familiar. O companheiro também deixou claro que nunca esteve em cargos eletivos para representar seus princípios, mas para defender os interesses do povo.
Dr. Rosinha encerrou o encontro com os companheiros e companheiras pedindo o voto de apoio de todos e que estes sejam multiplicadores da campanha. Na ocasião, o vereador Paulinho da Saúde ressaltou “Somos nós que precisamos do Rosinha como deputado federal, pela sua importância”.
O candidato finalizou sua fala otimista e convocou os companheiros e companheiras, para no dia 03 de outubro votar no Dr. Rosinha 1313, para deputado federal e nos demais candidatos da coligação.