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domingo, 25 de abril de 2010

Venda e consumo de bebida alcoólica próximo a Escolas e Colégios foram temas de discussão em Toledo.


Fotos: Assessoria
Aconteceu na sexta-feira (23), na Câmara Municipal de Toledo uma discussão, sobre o consumo e a venda de bebidas alcoólicas próximo a escolas e colégios. A iniciativa foi do Gabinete do vereador Paulinho da Saúde (PT) que convocou a sociedade para debater o assunto. Após ser procurado pela Patrulha Escolar e ser informado que algumas escolas estariam passando por alguns problemas, foram convidados todos os diretores (as) de Colégios e Escolas do município. O evento teve a participação dos vereadores Renato Reiman (PP) João Martins (PDT), Expedito Ferreira (PSDB), Leoclides Bisognin (PMDB) e Ademar Dorfschimit (PMDB) e do vereador Paulinho da Saúde (PT).















O tema recebeu a atenção do promotor de justiça Sandres Sponhoz do Ministério Público, Tenente Rafael Gheler comandante da Patrulha Escolar, Secretário de Segurança de Toledo João Crespão, Secretario de Educação Ildo Bombardelli, Capitão Moraes representando o 19º Batalhão de Polícia Militar, União Toledana de Estudantes e outros representantes da comunidade.


O vereador Paulinho da Saúde (PT) defende a realização de Fóruns permanentes de discussão sobre o assunto. Aparentemente, a unanimidade foi quanto ao comprometimento da família na educação dos jovens, como forma de contribuição para encontrar a melhor solução para o problema. O vereador Paulinho da Saúde sugeriu a criação de uma Comissão para continuar a discussão sobre o assunto. O município não tem uma lei que atende especificamente o problema.

Durante as discussões três pontos foram ressaltados pelo Ministério Público, a criação de uma regulamentação, repressão e educação além de fiscalizações eficazes.











quinta-feira, 15 de abril de 2010

10% da população toledana aguarda na fila por uma consulta especializada.

Foto: Vitor Pinheiro






Relatório da Secretaria de Saúde revela uma lista com 8.871 nomes na fila de espera

O município de Toledo tem hoje aproximadamente 115 mil habitantes, sendo que 10 % aguarda na fila de espera por uma consulta especializada. Pelo menos foi o que revelou a resposta de um requerimento solicitado pelo vereador Paulinho da Saúde (PT) em novembro de 2009. Apesar do prazo regimental ser de 30 dias para a resposta, a Secretaria Municipal de Saúde enviou as informações após quatro meses, revelando o caos da saúde pública do município.

Com o objetivo de ter um parâmetro da qualidade no atendimento às pessoas que necessitam de uma consulta especializada, o vereador Paulinho da Saúde solicitou informações de quantas pessoas aguardam pelo atendimento de um médico especialista e, conforme a resposta enviada, aproximadamente 9 mil pessoas estão na fila de espera.

A situação é preocupante, pois a lista contempla apenas o ano de 2009, pois se seguir o mesmo ritmo de agendamento, em 2010 atingiríamos uma média de 11 mil pessoas, o que representaria 10% da população.

Para o líder de bancada do PT, vereador Paulinho da Saúde, para amenizar essa situação caótica, é necessário uma mudança na forma de gestão da política de saúde adotada pelo município. “Toledo encontra-se na gestão plena de atenção básica. É preciso que passe para a gestão plena”, pois dessa forma é possível mais recursos para ser investidos na saúde, afirma o vereador. Um exemplo, o município de Umuarama que pratica a Gestão Plena do Sistema Municipal recebe do Governo Federal um total de R$ 29 milhões, enquanto Toledo que opta pela Gestão Básica, recebe R$3,4 milhões.

Informação sobre a fila de espera em 2010 foi negada.

Na última Sessão Ordinária de 12 de Abril 2010, o vereador Paulinho da Saúde apresentou outro requerimento, dessa vez solicitando informações sobre a fila de espera para exames médicos somente em 2010, mas teve seu pedido negado pelos vereadores que representam a administração pública municipal.

Como proposta para amenizar o problema da fila de espera para as consultas o vereador propôs a realização de um mutirão de atendimentos além do envolvimento do Conselho Municipal de Saúde. Mas o município não parece estar preocupado com a solução e sim em construção, já que a próxima será uma rotatória na João José Muraro esquina com a São João, um modelo francês escolhida em uma das viagens do prefeito José Carlos Schiavinato (PP) para a Europa, e que consumirá do dinheiro público R$ 380 mil.

GESTÃO PLENA DE SAÚDE

O Município assume o compromisso de garantir a Assistência Integral, tanto ambulatorial, quanto hospitalar de sua população, recebendo para tanto recursos financeiros do PAB e da Assistência de Média e Alta Complexidade, calculada pela capacidade resolutiva e pela série histórica dos pagamentos efetuados pelos Ministérios da Saúde aos serviços de saúde do Município, seja eles públicos ou privados.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Casa Grande e Senzala: Quem ganha mais, chora menos



Em Casa-grande & Senzala, clássico livro de Gilberto Freyre, a natureza na nova terra é descrita como um obstáculo à civilização, enfrentado pelo colonizador português em busca de enriqecimento e prestígio. As famílias que se assentaram no Brasil fundaram espaços públicos e consolidaram seu poder, criando redes de relação e influência, o Estado aparece como coadjuvante por trás destas famílias , que se denominavam a "nobreza da terra".
Na Câmara de vereadores de Toledo, a Casa Grande, enriquece rápido mas, tem neste momento seu poder questionado, e deu prestígio, indo pelo ralo.
A relação estabelecida entre "colegas de trabalho", demonstra neste espaço democrático de poder, o quão retrógrados e coloniais dão os "Senhores de escravo" . Senhores que se utilizam do espaço público, do dinheiro público, do cargo público, para estabelecer formas de manutenção de uma ideologia anti-democrática, de direita, opressora e, porque não, escravocrata.
Os da Casa Grande, podem a qualquer momento, sair de seus postos de trabalho, para fazerem cursos, treinamentos, ou, até mesmo uma simples visitinha à Casa Grande do executivo. Enquanto aos da senzala, não é possibilitado nem ao menos a participação nops eventos do próprio legislativo, para estes, os da senzala, acesso à informação é boicotado, escravo bem informado pode se rebelar.
É inadmissível que em, mais de cem anos de abolição da escravidão, presenciamos, formas tão sutis de opressão e escravidão ideológica no Lesgislativo de Toledo. Mais inadmissível quando falamos de relações estabelecidas entre, teoricamente, iguais.
E, que venham as chibatadas, só assim ficará claro, quem é da Casa Grande e quem é da Senzala e, ainda mais claro, quem defende a igualdade e, quais cumprem seu papel na tão valiosa e defendida democracia.